Alguém já ouviu o mais novo da Björk?

Acho que nunca me rebentaram o coração daquela forma.

Wasted Rita Aqui

 

Eu não sei bem se alguém lê isto ainda, mas vozes sensatas e preocupadas com o meu coração disseram-me que eu não podia andar a mostrar ao mundo que gosto de coisas a mandar para o deprimente. Aceitei. Quase acenei com a cabeça. Vou por todas as coisinhas deprimentes aqui e deixar que o facebook seja o meu Prozac. E o Prozac dos outros. Tipo a Corrida da Mulher às 9 da manhã de domingo cheia de domésticas a ver o Tony Carreira e com 300 ecstasy no bucho.

Aceito ser o Tony.

Vamos lá arrumar a casa.

É o amor, estúpido.

New York
November 10, 1958

Dear Thom:

We had your letter this morning. I will answer it from my point of view and of course Elaine will from hers.

First — if you are in love — that’s a good thing — that’s about the best thing that can happen to anyone. Don’t let anyone make it small or light to you.

Second — There are several kinds of love. One is a selfish, mean, grasping, egotistical thing which uses love for self-importance. This is the ugly and crippling kind. The other is an outpouring of everything good in you — of kindness and consideration and respect — not only the social respect of manners but the greater respect which is recognition of another person as unique and valuable. The first kind can make you sick and small and weak but the second can release in you strength, and courage and goodness and even wisdom you didn’t know you had.

You say this is not puppy love. If you feel so deeply — of course it isn’t puppy love.

But I don’t think you were asking me what you feel. You know better than anyone. What you wanted me to help you with is what to do about it — and that I can tell you.

Glory in it for one thing and be very glad and grateful for it.

The object of love is the best and most beautiful. Try to live up to it.

If you love someone — there is no possible harm in saying so — only you must remember that some people are very shy and sometimes the saying must take that shyness into consideration.

Girls have a way of knowing or feeling what you feel, but they usually like to hear it also.

It sometimes happens that what you feel is not returned for one reason or another — but that does not make your feeling less valuable and good.

Lastly, I know your feeling because I have it and I’m glad you have it.

We will be glad to meet Susan. She will be very welcome. But Elaine will make all such arrangements because that is her province and she will be very glad to. She knows about love too and maybe she can give you more help than I can.

And don’t worry about losing. If it is right, it happens — The main thing is not to hurry. Nothing good gets away.

Love,

Fa

 

John Steinbeck

http://www.brainpickings.org/index.php/2012/01/12/john-steinbeck-on-love-1958/

Eia pá

Às vezes esqueço-me que este sítio existiu. 

Novidades mais que muitas. Muitas mais para vir e para as quem quiser apanhar. De forma muito resumida, as novas músicas/faixas dos Arcade Fire não são uma merda? Também achei. 

 

Quase que prometo voltar aqui. Nem que seja para escrever para as paredes. 

 

Adeus, bits e bytes.

 

 

Então não é que depois do outro dia é Novembro?!?

Pshhhh.

 

Creio que em posts anteriores (poucos) já disse que não ando com muito tempo. Mas agora que o final do ano se aproxima, volto a dizer o mesmo. Mas eu queria já ter escrito aqui qualquer coisa há já algum tempo, comecei e ficou algures guardado num documento que agora não encontro. Ás vezes tendo a ceder, viver todos os dias cansa, viver bem cansa, viver mal é uma estafa. O facto de não ser omnipresente também.

Que não é bonito, não é

É feio ficar satisfeito com a desgraça alheia. Que o sofrimento dos outros é a lembrança do nosso próprio sofrimento de outros dias. Que uma pessoa, quem quer que seja, nunca merece estar realmente triste. Que, e se quisermos ter uma visão mais abrangente da nossa própria existência, o coração dos outros é só um reflexo do nosso. E creio já estar a repetir-me e isso também não é bonito, mas Deus Nosso Senhor abençoe a dor de corno que este gajo teve para fazer este álbum.

 

E isto é ou não o que toda a gente sentiu pelo menos uma vez na vida? E sim, esses momentos, esses momentos em que o coração pesava uma tonelada, merecem ser revisitados. Quanto mais não seja para nos lembrarmos que o coração que pesou chumbo ainda continua lá mesmo que esteja cheio de agrafos.

 

 

RIP Steve Jobs

Sempre fui admiradora confessa da Apple, inicialmente pelo design, mas depois de ter perdido a cabeça a comprar algumas coisas da marca (iPod, iPhone, Macbook), tornei-me quase quase fanática. Não é por modas, não é porque é só bonito, é porque:

Design is not just what it looks like. Design is how it works.

Steve Jobs

O resumo

Este blog encontra-se moribundo. Não posso prometer que vai deixar de estar moribundo mas também não tenho qualquer intenção de o deixar morrer de vez.

Mas tenho tido outras coisas para fazer.

A dois dias de fazer a bonita idade

Estou enervada.

Não é chateada, que até vou tirar uns dias de férias e tudo, mas é enervada. Nem devia, porque vou até à Cidade Maravilhosa passar o meu aniversário. Mas é aquele nervoso miudinho que faz com que a temperatura suba e a cabeça inche e faz com que a minha hipocondria me diagnostique cerca de 100 doenças altamente fatais e veias a rebentar na cabeça sem que eu dê conta.

Também pode ser a despedida dos loucos anos 20. A verdade é que não estou a lidar espectacularmente bem com esta entrada na nova idade, que é só mais um dia, que tudo fica na mesma, que os 30 até são uh uh loucura, mas a verdade verdadinha é que dentro de mim ainda reside um ser que quer fazer tudo à maluca, conduzir a 250 km/h na auto-estrada, que não quer ter obrigações, que acredita no amor e numa cabana e festas até de manhã e a sociedade diz-me, assim como a minha má língua, que com 30 anos tem de se ser mais responsável e certinho e impostos em dia e tudo a mil.

Resumindo, o meu id queria ter todos os motivos para bater as botas aos 27 anos mas vê-se com 30. O meu ego gosta de estar descansado em casa, a trabalhar, a ver uns filmes, a fazer uns jantares sossegados com os amigos, adormecer antes das 2 da manhã, 7 horas de sono, exercício matinal. O meu superego está sentado a um canto a ver o que acontece.

Seja como for, e para me tranquilizar, o tipo que tem de me ouvir de 15 em 15 dias disse-me que os 30 são os novos 20.

Whatever.

11 de Setembro

Há 10 anos atrás estava em Lisboa e acompanhei em directo os acontecimentos que mudaram o mundo.

Há 38 anos, o Chile assistia a um golpe militar (apoiado pelos EUA) para destituir o presidente democraticamente eleito pelos chilenos.

Em ambos os casos, seguiu-se a catástrofe, cada uma à sua escala.

Daqui a uma semana, mais coisa menos coisa,

que nunca se sabe se o relógio pára entretanto, tenho 30 anos. Não deve ser assim tão mau, não me parece que o sol brilhe mais no dia seguinte, nem que o céu fique mais cinzento, nem que o ar seja mais leve. Parece-me que o mundo vai continuar a girar exactamente da mesma forma, só eu mais velha. Um nadinha. Moderadamente contente. Um nadinha mais.

Foram 29 anos razoavelmente bons. Depende da perspectiva e de quem mos viveu.

No man is an island.

O calor está de volta

E o meu mau-feitio matinal persiste. Digamos que durante manhã de quase todos os dias, excepto o sábado e o domingo, sinto-me o Hitler sem bigode, o Bin Laden sem barba, o Ahmadinejad sem barba e com um casaco diferente, o Henrique VIII sem a decapitadora, et cetera.

Entretanto, o Mark Zuckerberg decidiu unilateralmente apagar a conta no Facebook deste belo blog devido à data de nascimento, logo quem tem mais de 110 anos não pode ter conta no Facebook porque alegam que a idade é falsa. Ser intemporal tem estas desvantagens.

Ah, quase que me esquecia da rentré(*)

Vamos por pontos:

– Não comecei a correr porque o S. Pedro decidiu averiguar se o projecto Arca de Noé II tinha pernas para andar e desabou por aqui o dilúvio.
– Estou psicologicamente afectada pelo quilo a mais, no entanto, ontem não só afinfei um pacotinho de M&M’s comprado nas máquinas de vending da Decathlon (ah, ironia), como um hamburgão do McDonald’s seguindo de um McFlurry de M&M’s. Resultado: hoje estou a pão e água.
– Vou ter a visita da minha mãe este fim-de-semana, o que é very very nice.
– Tenho um mau-feitio matinal que devia ser estudado por pessoas que percebem dos átomos e explosões e assim essas coisas.
– Detesto, com muita pujança, pastilhas elásticas.

Amanhã há mais aqui neste vosso antrozinho. Não quero com isto dizer que seja melhor.

(*) Cris, é assim que se escreve?

É quase Setembro

Agosto tem sido:

Trabalho Sudoeste Casa Trabalho Algarve Casa Trabalho Shopping Sushi Trabalho Casa Praia Escaldão Sushi Trabalho Casa

 

A partir de amanhã acrescenta-se:

 

Corrida. Que a casa trabalho trabalho casa piróró tal tal tal fez com que a balança marcasse mais um quilo.

 

 

Penso que em Setembro vamos ter uma reentré

Ou lá como se escreve, fui sempre uma futilidade a francês.

Mas se existir algum/a saudoso/a, tenho a informar que os meus problemas são exactamente os mesmos de há muitos meses para trás, no entanto agora preocupo-me muito menos com eles dado que quer me preocupe muito ou não, eles continuam por aqui, benza-os deus.

O maior dos problemas é e continua a ser falta de tempo e vontade de fazer tudo.

De resto está tudo numa nice 🙂

No dia 23 de Junho, que por acaso é feriado do corpo do senhor, terá início a mostra POPs 2011 na Sala Multiusos do Museu de Serralves. Vai estar cheínha de coisas mesmo mesmo bonitas.

Entrada grátx.

Há pessoas que dizem mal dos nossos amigos à nossa frente, ou que dizem mal de nós à frente dos nossos amigos. É gente mal-educada. Há pessoas que dizem mal dos nossos «inimigos» à nossa frente, imaginando que temos inimigos, e acreditando que os inimigos dos nossos inimigos são nossos amigos. É gente mal informada. E há quem, com brutalidade mas sem dolo, diga mal, à nossa frente, de pessoas que nos foram importantes no passado. É gente incauta, lúdica, letal.

Pedro Mexia

O Sto. António que me ajude na minha neura

Ou que me dê colo.

É claro que estou agora a equiparar-me a um cão (por acaso tenho uma cadela igual a este animal) e é claro que o Sto. António não é hipster nem tem óculos de massa. E eu também não queria assim colo desesperado (estes cães são dados ao drama, que eu sei, tenho uma, medricas mas medricas que não pode haver uma rajada de vento mais forte que fica apavorada) e é claro que a minha constituição não permite que seja assim pegada ao colo. Mas achei graça à fotografia (do cool hunter, ou do facebook do cool hunter ou o diabo) e pus aqui. Não que retrate a minha real neura (será por ser segunda-feira?), mas porque achei piada (e é feriado em Lisboa mas eu não gozo o feriado de Lisboa, nem queria, quatro dias em casa, sem ver os meus queridos colegas de trabalho, drama, escorre-me a lágrima e a eles igual), e é época de santos e não comi sardinhas, que por acaso não aprecio apesar de terem omega 3. Mas estou com a neura.

Amanhã passa.

Mas HOJE.

Fodasse.

A dura realidade

Pergunta de uma criança de uns 6 ou 7 anos a Henrique Sá Pessoa

Você também faz aquelas experiências como a minha mãe faz que no fim toda a gente tem de comer pão com manteiga e salsichas?

Ilação: Quando tiver um filho tenho de lembrar-me de não o pôr a falar com cozinheiros.

la la la

Não sei porque é que o post anterior não aceita comentários.

Por isso, se quiserem comentar, leitores doidos e malucos com o meu excelente gosto musical, diverso, variado e tudo, podem comentar aqui.

Se isto deixar pôr os comentários.