O post sobre política

Sempre fui menina de politiquices. Quando tinha 13 ou 14 anos fui à Assembleia da República e fiquei chocada com a leviandade com que se tratavam os assuntos da nação. Depois cresci a pensar ser comunista, fui para a Universidade e virei bloquista. Cresci, e virei nada. Tento ter a minha opinião com peso e medida, com equilíbrio mais ou menos perfeito de prós e contras. Por isso, talvez, tenha deixado de partilhar os ideais do Bloco.

Por isso mesmo sou também contra todos os partidos ex*tremis*tas, como é o caso do P*N*R. Impressiona-me, negativamente, todo aquele ódio contra pessoas de credos, raças e modos de vida diferentes. Não consigo perceber o que os move, não consigo perceber o pretenso na*cionalismo quando são pessoas que, ao invés de trabalharem para um país melhor, lutam contra o desenvolvimento do mesmo. É hábito dizer-se que sozinhos não conseguimos nada. O mesmo se poderá dizer de um país que só quer funcionar com os próprios nativos.

Pessoas de par*tidos n*eo-n*azis costumam perguntar-me, porque estudei alemão e gosto dos países de cultura alemã, se partilho dos mesmos ideais. Respondo-lhes quase sempre dizendo que é por gostar dos países de cultura alemã que não partilho. Mas eles são demasiado narrow-minded para perceber.

(NP.: Pus os * não para ficar bonito mas para que os n*eo-n*azis não venham cá chatear-me, que aquela gente é cháta)

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